Nunca fui uma criança muito normal, isso é fato. Não que eu
seja um exemplo de sanidade hoje em dia, acho que pelos meus posts já se tem
uma vaga noção disso. O fato é que quando era mais novo, não tinha nada com o
que me preocupar, sabia que independente de que escolhas tomasse eu estaria
bem, não importa quão louco fossem os meus pensamentos, e olha que minha imaginação era ainda pior do que hoje. Mas enfim, o tópico de hoje é sobre escolhas. Naquela época eu só tinha de escolher se assistiria Alladin ou Toy Story, se jogaria
Super Mario World ou Street Fighter, se brincaria na rua ou iria dormir. O mais
complicado naquela época era passar de ano, somente isto e nada mais. Mas aí eu
tive que crescer.
Na adolescência a coisa ficou um pouco mais complicada. Os hormônios chegaram, os sentimentos passaram a ser confusos, acabei descobrindo que tenho mais problemas do que imaginava...enfim, foi uma fase difícil. Foi quando comecei a tentar me classificar, tentei ser skatista, tentei ser músico, tentei ser emo, tentei ser mauricinho, tentei ser otaku, tentei ser um pouco de tudo, com vergonha no rosto admito que era um poser. Dessa fase ainda guardo alguns tópicos, falarei disso daqui a pouco. O principal aqui foi me mostrar que escolhas sempre fizerem diferença, algumas delas me assombram até hoje.
Agora aos vinte e quatro, depois de passar por um ano bem complicado e cheio de testes, descobri que o peso das escolhas não interfere apenas no rumo das coisas, mas também no modo como você evolui para si mesmo e para o resto do mundo. Durante boa parte da minha vida tentei me adaptar ao mundo sendo o mais invisível possível, depois tentei ser o mais extrovertido que pudesse, inclusive arranjando momentos de popularidade instantânea. No final das contas nada disso me fez feliz, então tive de pensar em que escolhas fiz que me deram momentos felizes.
Eu era feliz quando passava mais tempo sozinho, era quando podia sonhar sem ser criticado. Eu ficava bem perto de poucas pessoas porque sabia que era mais fácil saber em quem confiar. Eventos sociais se provaram feiras de vaidade onde títulos e castas são tudo, e eu estava no meio tentando provar algo que nem sei o que seria. Pessoas machucam, pessoas trazem felicidade, pessoas descartam pessoas, pessoas ajudam pessoas. Eu não preciso estar perto de pessoas o tempo todo, mas sei que em algum ponto precisarei estar perto de pessoas, a solidão pode até me fazer bem, porém é uma faca de dois gumes para qualquer um.
Escolhi ser a pessoa que quero ser.
O cara calmo que tenta ter um bom senso e agir sempre em bons benefícios. O gótico que faz parte da subcultura pelo o que é, e não pelo visual. Aquele que quer desligar dos sentimentos duvidosos, o que quer demonstrar força nas atitudes. E o mais importante de tudo, o Alexis que quer amar a si próprio antes de todos os outros, amor próprio é muito importante, se você não se valorizar em um mundo artificial, você vai cair e raramente alguém vai ajudá-lo a se levantar.
O impressionante dessa reflexão até agora foi o ponto de partida. Eu estava dirigindo e rua em frente estava interditada, me restou escolhar entre esquerda e direita, um caminho que conhecia e era longo, um desconhecido onde teria de explorar para saber como ir para casa. Acabei optando pelo desconhecido, no final foi ainda mais rápido.
Esse post é quase uma variação do Dilemas, pois escolhas acabam levando a dilemas, você pode se pegar pensando em como tudo poderia ter sido diferente se tiver escolhido a opção B. Ou pior, se arrependido de ter escolhido opção A. Não tenho como dar uma dica de fazer tudo certo, eu mesmo já fiz péssimas escolhas e de vez em quando até faço uma, por mais que não pareça.
O melhor mesmo é levar a vida da maneira como você acha ser certa, mas sem esquecer o principal: faça as escolhas por si mesmo e não porque acha que vai agradar alguém. Nessa vida você tem de ser feliz por si só, e não para agradar a sociedade. Acredite, nem eles sabem o que querem.
OBS: sei que prometi fazer posts mais frequentes, o problema é que o tempo tem sido um tanto cruel, por isso não irei prometer postar sempre. O blog não será esquecido, isso eu garanto.
Na adolescência a coisa ficou um pouco mais complicada. Os hormônios chegaram, os sentimentos passaram a ser confusos, acabei descobrindo que tenho mais problemas do que imaginava...enfim, foi uma fase difícil. Foi quando comecei a tentar me classificar, tentei ser skatista, tentei ser músico, tentei ser emo, tentei ser mauricinho, tentei ser otaku, tentei ser um pouco de tudo, com vergonha no rosto admito que era um poser. Dessa fase ainda guardo alguns tópicos, falarei disso daqui a pouco. O principal aqui foi me mostrar que escolhas sempre fizerem diferença, algumas delas me assombram até hoje.
Agora aos vinte e quatro, depois de passar por um ano bem complicado e cheio de testes, descobri que o peso das escolhas não interfere apenas no rumo das coisas, mas também no modo como você evolui para si mesmo e para o resto do mundo. Durante boa parte da minha vida tentei me adaptar ao mundo sendo o mais invisível possível, depois tentei ser o mais extrovertido que pudesse, inclusive arranjando momentos de popularidade instantânea. No final das contas nada disso me fez feliz, então tive de pensar em que escolhas fiz que me deram momentos felizes.
Eu era feliz quando passava mais tempo sozinho, era quando podia sonhar sem ser criticado. Eu ficava bem perto de poucas pessoas porque sabia que era mais fácil saber em quem confiar. Eventos sociais se provaram feiras de vaidade onde títulos e castas são tudo, e eu estava no meio tentando provar algo que nem sei o que seria. Pessoas machucam, pessoas trazem felicidade, pessoas descartam pessoas, pessoas ajudam pessoas. Eu não preciso estar perto de pessoas o tempo todo, mas sei que em algum ponto precisarei estar perto de pessoas, a solidão pode até me fazer bem, porém é uma faca de dois gumes para qualquer um.
Escolhi ser a pessoa que quero ser.
O cara calmo que tenta ter um bom senso e agir sempre em bons benefícios. O gótico que faz parte da subcultura pelo o que é, e não pelo visual. Aquele que quer desligar dos sentimentos duvidosos, o que quer demonstrar força nas atitudes. E o mais importante de tudo, o Alexis que quer amar a si próprio antes de todos os outros, amor próprio é muito importante, se você não se valorizar em um mundo artificial, você vai cair e raramente alguém vai ajudá-lo a se levantar.
O impressionante dessa reflexão até agora foi o ponto de partida. Eu estava dirigindo e rua em frente estava interditada, me restou escolhar entre esquerda e direita, um caminho que conhecia e era longo, um desconhecido onde teria de explorar para saber como ir para casa. Acabei optando pelo desconhecido, no final foi ainda mais rápido.
Esse post é quase uma variação do Dilemas, pois escolhas acabam levando a dilemas, você pode se pegar pensando em como tudo poderia ter sido diferente se tiver escolhido a opção B. Ou pior, se arrependido de ter escolhido opção A. Não tenho como dar uma dica de fazer tudo certo, eu mesmo já fiz péssimas escolhas e de vez em quando até faço uma, por mais que não pareça.
O melhor mesmo é levar a vida da maneira como você acha ser certa, mas sem esquecer o principal: faça as escolhas por si mesmo e não porque acha que vai agradar alguém. Nessa vida você tem de ser feliz por si só, e não para agradar a sociedade. Acredite, nem eles sabem o que querem.
OBS: sei que prometi fazer posts mais frequentes, o problema é que o tempo tem sido um tanto cruel, por isso não irei prometer postar sempre. O blog não será esquecido, isso eu garanto.
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