Se eu fizer uma recapitulação das duas últimas noites, vou
obter resultados inesperados. Começando pela sexta, tinha tudo para ser algo
que eu faço todas as semanas. Reunir um grupinho, chegar ao bar, beber, dançar
músicas antigas, rir de tudo e ficar por isso mesmo. Acabou acontecendo o
oposto.
Nos reunimos na casa de um cara, com pessoas que eu conhecia e outras não, mas os dramas me eram familiares. Incrível como no final das contas, tudo acaba voltando como um bumerangue de emoções e conflitos internos. E não só de minha parte, mas ao meu redor se nota isso. Há uma falsa felicidade mascarada pelo álcool, mas nos olhos a tristeza é constante. Há a verdade que sai em meio a palavras embriagadas que nos dão o que pensar. Há aquele que se fecha em uma falsa segurança e acaba sendo o palhaço da noite. Eu? Eu fiz o meu modus operandi de sempre. Comecei bebendo e rindo, mas em algum momento que nunca sei qual o gatilho, eu começo a pensar...começo a imaginar...começo a perceber, e fico mal.
Geralmente é nessas horas que eu ilustro a imagem caricata que possuem de mim, sim, eu viro o cara que coloca o capuz sobre a cabeça, olha para trás e em seguida sai caminhando para ir embora e “Don’t Tell Me” da Avril Lavigne ecoando em meus ouvidos.
Ontem não foi exceção, exceto talvez de ter sido a noite mais inesperada de todas.
Novamente citando a questão da expectativa, dessa vez ela acabou sendo vencida naturalmente. Era para ter sido apenas uma noite comum, com videogames, cappuccinos e risadas. Por conta peças mal encaixadas, se tornou uma pequena festa com muita bebida, e pessoas que até então não conhecia, mas que me foram apresentadas e logo a mesa de nove pessoas se tornou uma de quinze, e depois, ainda mais.
Foi nesse momento que me senti um personagem de contos de fadas, uma espécie de Cinderella na reversal russa. Eu havia criado o baile, mas me senti como a única peça que não se encaixava ali. Talvez por ter visto ângulos que não queria, talvez por ter visto ângulos que gostei de ter visto, talvez por ter-me faltado palavras quando precisei, talvez por ter falado quando não deveria....talvez, talvez, talvez.
A parte engraçada da noite foi ter descoberto novamente algo que eu já tinha certeza, mas precisava de uma afirmação, e é quando você percebe que às vezes o melhor a ser feito é se afastar. Lembro que uma amiga que está me ajudando bastante sem fazer muito havia me dito que é necessário se abstrair e manter a calma, coisa que não ando processando tão bem assim ultimamente. Minha transparência se tornou algo tão perceptível que um olhar já diz que Alexis Tyrell tem algo de errado, o que quebra um pouco a barreira que havia colocado para disfarçar a causa, isso e algumas decepções que preciso exorcizar para fora da minha vida, que novamente me assombraram ontem.
Apesar de tudo não foi uma noite perdida. Conheci outros mundos, conheci outras pessoas, ouvi a voz da experiência, vi uma pessoa que eu queria ver a algum tempo e tem me feito sorrir, abracei outras que gosto de conversar, por mais triviais que sejam os tópicos...não foi uma noite perdida, apenas estranha, inesperada, cheia de consequências(boas e ruins) e um tanto fora de controle.
No final das contas, meu único arrependimento foi não ter sorrido tanto olharam para mim. Acho que preciso voltar a aprender a sorrir espontaneamente, afinal.
Nos reunimos na casa de um cara, com pessoas que eu conhecia e outras não, mas os dramas me eram familiares. Incrível como no final das contas, tudo acaba voltando como um bumerangue de emoções e conflitos internos. E não só de minha parte, mas ao meu redor se nota isso. Há uma falsa felicidade mascarada pelo álcool, mas nos olhos a tristeza é constante. Há a verdade que sai em meio a palavras embriagadas que nos dão o que pensar. Há aquele que se fecha em uma falsa segurança e acaba sendo o palhaço da noite. Eu? Eu fiz o meu modus operandi de sempre. Comecei bebendo e rindo, mas em algum momento que nunca sei qual o gatilho, eu começo a pensar...começo a imaginar...começo a perceber, e fico mal.
Geralmente é nessas horas que eu ilustro a imagem caricata que possuem de mim, sim, eu viro o cara que coloca o capuz sobre a cabeça, olha para trás e em seguida sai caminhando para ir embora e “Don’t Tell Me” da Avril Lavigne ecoando em meus ouvidos.
Ontem não foi exceção, exceto talvez de ter sido a noite mais inesperada de todas.
Novamente citando a questão da expectativa, dessa vez ela acabou sendo vencida naturalmente. Era para ter sido apenas uma noite comum, com videogames, cappuccinos e risadas. Por conta peças mal encaixadas, se tornou uma pequena festa com muita bebida, e pessoas que até então não conhecia, mas que me foram apresentadas e logo a mesa de nove pessoas se tornou uma de quinze, e depois, ainda mais.
Foi nesse momento que me senti um personagem de contos de fadas, uma espécie de Cinderella na reversal russa. Eu havia criado o baile, mas me senti como a única peça que não se encaixava ali. Talvez por ter visto ângulos que não queria, talvez por ter visto ângulos que gostei de ter visto, talvez por ter-me faltado palavras quando precisei, talvez por ter falado quando não deveria....talvez, talvez, talvez.
A parte engraçada da noite foi ter descoberto novamente algo que eu já tinha certeza, mas precisava de uma afirmação, e é quando você percebe que às vezes o melhor a ser feito é se afastar. Lembro que uma amiga que está me ajudando bastante sem fazer muito havia me dito que é necessário se abstrair e manter a calma, coisa que não ando processando tão bem assim ultimamente. Minha transparência se tornou algo tão perceptível que um olhar já diz que Alexis Tyrell tem algo de errado, o que quebra um pouco a barreira que havia colocado para disfarçar a causa, isso e algumas decepções que preciso exorcizar para fora da minha vida, que novamente me assombraram ontem.
Apesar de tudo não foi uma noite perdida. Conheci outros mundos, conheci outras pessoas, ouvi a voz da experiência, vi uma pessoa que eu queria ver a algum tempo e tem me feito sorrir, abracei outras que gosto de conversar, por mais triviais que sejam os tópicos...não foi uma noite perdida, apenas estranha, inesperada, cheia de consequências(boas e ruins) e um tanto fora de controle.
No final das contas, meu único arrependimento foi não ter sorrido tanto olharam para mim. Acho que preciso voltar a aprender a sorrir espontaneamente, afinal.
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