Noite passada, vários posts meus acabaram se misturando, o
que foi incrível, depressivo, feliz e agonizante, tudo ao mesmo tempo em um
turbilhão de pensamentos e emoções novas, e algumas bem antigas até. Quem leu o
post “Uma Noite”, viu que eu estava sob efeito de bebida, e assim passei a enxergar
muitos ângulos diferentes de situações do momento, algumas passadas, inclusive. Mas
ontem aconteceu o inverso, consegui vários ângulos diferentes apenas por observar ou imaginar.
É interessante saber que às vezes você pode ter tudo ao seu alcance, mas não pode realmente alcançar nada. Confuso? Um pouco, mas me senti assim ontem. Por exemplo, tudo começou com um planejamento simples, com pessoas legais e um programa típico de feriado, um cinema com um filme divertido. No final, a fila estava enorme, desistimos na hora e fomos para um rodízio, em uma pizzaria que fomos super mal atendidos.
Foi quando a noite começou a mudar, em meio a nossa conversa sobre religião, espiritismo, dogmas e variados, pude perceber que cada pessoa possui um ponto de vista diferente e alguns deles acabam se completando. Eu me abstraí da conversa porque há momentos onde acho que observar acaba sendo melhor do que participar, até porque religião não é bem um assunto que eu goste, cada um tem a sua e eu respeito todas, mas a partir do momento em que tentarem se sobressair com isso, vou ficar deveras entediado.
Nesse meio tempo, de alguma forma eu não estava ali. Sabe quando você começa a olhar para os lados e passa a imaginar estar em outro canto? Passando a imaginar como é a vida das pessoas ao seu redor? Você se sente em outro lugar, em outro mundo, outro universo....tudo bem, digamos assim, diferente de um modo como você se sentisse em um quebra cabeça onde você é a peça que não se encaixa? Pois é. E eu não estava bêbado, foi apenas uma série de insights.
Depois desse episódio, fomos para a estrada de ferro, onde vejam só, encontramos muitas pessoas conhecidas em meio a músicas que todos gostam. Acho que o erro foi justamente o excesso de pessoas conhecidas ali.
Novamente citando o post “Uma Noite” e juntando-o com “Like A Movie”, eu parecia estar em meio a um episódio da minha vida. Olhava ao meu redor e conhecia várias histórias dos meus amigos e conhecidos, o passado, o presente, até mesmo alguns futuros. Mas quando percebi que algumas dessas histórias se entrelaçavam comigo, eu me dei conta do quão vazio era a minha história ali. Isso me lembrou da citação sobre o oceano de pessoas, onde você nada nos mares de todas elas, mas nenhuma delas sabe como é o seu oceano, o que você esconde, o que você teme, o que você quer...nada disso.
Foi quando fiquei irritado.
Veja bem, é tão ruim assim você querer estar ali, aproveitando o momento sozinho ou acompanhado, mas em cada boca, você está chateado por um motivo diferente. Alguém acha que é por culpa dele ou dela, outro pensou que foi por algo que aconteceu, outro por algo que não aconteceu, outro fica desconfortável pelo seu jeito, outro tenta te entender, outro sai de perto e vai embora....e o engraçado foi que muitos me perguntaram o que havia de errado, mas não perguntaram o óbvio “Quer desabafar?”, mas não os culpo por isso.
No final das contas, acabei preferindo ficar me divertindo do meu jeito, curtindo a música ao vivo, cantando quando conhecia a letra, saber que os meus amigos estavam ali também ajudou, mesmo que pouco a pouco fossem embora. E a noite na minha cabeça acabou terminando como um episódio da série da minha vida...a câmera se afastando em visão panorâmica e “Pink and Black” de Tyler Hilton tocando ao fundo.
De todo esse episódio só pude ter uma conclusão: às vezes é muito melhor quando as coisas simplesmente acontecem e você observa de longe. Na sua cabeça, faz mais sentido assim.
Quem sabe outro dia você não sinta vontade de puxar alguém para o canto e perguntar se ele/ela quer ouvir o que tem a dizer.
É interessante saber que às vezes você pode ter tudo ao seu alcance, mas não pode realmente alcançar nada. Confuso? Um pouco, mas me senti assim ontem. Por exemplo, tudo começou com um planejamento simples, com pessoas legais e um programa típico de feriado, um cinema com um filme divertido. No final, a fila estava enorme, desistimos na hora e fomos para um rodízio, em uma pizzaria que fomos super mal atendidos.
Foi quando a noite começou a mudar, em meio a nossa conversa sobre religião, espiritismo, dogmas e variados, pude perceber que cada pessoa possui um ponto de vista diferente e alguns deles acabam se completando. Eu me abstraí da conversa porque há momentos onde acho que observar acaba sendo melhor do que participar, até porque religião não é bem um assunto que eu goste, cada um tem a sua e eu respeito todas, mas a partir do momento em que tentarem se sobressair com isso, vou ficar deveras entediado.
Nesse meio tempo, de alguma forma eu não estava ali. Sabe quando você começa a olhar para os lados e passa a imaginar estar em outro canto? Passando a imaginar como é a vida das pessoas ao seu redor? Você se sente em outro lugar, em outro mundo, outro universo....tudo bem, digamos assim, diferente de um modo como você se sentisse em um quebra cabeça onde você é a peça que não se encaixa? Pois é. E eu não estava bêbado, foi apenas uma série de insights.
Depois desse episódio, fomos para a estrada de ferro, onde vejam só, encontramos muitas pessoas conhecidas em meio a músicas que todos gostam. Acho que o erro foi justamente o excesso de pessoas conhecidas ali.
Novamente citando o post “Uma Noite” e juntando-o com “Like A Movie”, eu parecia estar em meio a um episódio da minha vida. Olhava ao meu redor e conhecia várias histórias dos meus amigos e conhecidos, o passado, o presente, até mesmo alguns futuros. Mas quando percebi que algumas dessas histórias se entrelaçavam comigo, eu me dei conta do quão vazio era a minha história ali. Isso me lembrou da citação sobre o oceano de pessoas, onde você nada nos mares de todas elas, mas nenhuma delas sabe como é o seu oceano, o que você esconde, o que você teme, o que você quer...nada disso.
Foi quando fiquei irritado.
Veja bem, é tão ruim assim você querer estar ali, aproveitando o momento sozinho ou acompanhado, mas em cada boca, você está chateado por um motivo diferente. Alguém acha que é por culpa dele ou dela, outro pensou que foi por algo que aconteceu, outro por algo que não aconteceu, outro fica desconfortável pelo seu jeito, outro tenta te entender, outro sai de perto e vai embora....e o engraçado foi que muitos me perguntaram o que havia de errado, mas não perguntaram o óbvio “Quer desabafar?”, mas não os culpo por isso.
No final das contas, acabei preferindo ficar me divertindo do meu jeito, curtindo a música ao vivo, cantando quando conhecia a letra, saber que os meus amigos estavam ali também ajudou, mesmo que pouco a pouco fossem embora. E a noite na minha cabeça acabou terminando como um episódio da série da minha vida...a câmera se afastando em visão panorâmica e “Pink and Black” de Tyler Hilton tocando ao fundo.
De todo esse episódio só pude ter uma conclusão: às vezes é muito melhor quando as coisas simplesmente acontecem e você observa de longe. Na sua cabeça, faz mais sentido assim.
Quem sabe outro dia você não sinta vontade de puxar alguém para o canto e perguntar se ele/ela quer ouvir o que tem a dizer.
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