quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Like A Movie



Acho engraçado quando as pessoas falam o quanto suas vidas estão paradas e nada acontece, é algo que vemos todos os dias em todos os cantos. Mas os motivos são tão supérfluos que a conotação é inexistente. Na maior parte do tempo é simplesmente relacionado ao tédio, que por sua vez é algo fácil de livrar. Considero o tédio um amigo próximo da preguiça, a incapacidade de se levantar e procurar algo que fazer, sério, é mais fácil do que se pensa.
Por outro lado, este que vos fala pensa que a vida é exatamente como uma série, um drama constante que acontece em cada canto.
Às vezes é uma batalha acordar e recapitular os eventos do dia anterior já sabendo o que vai acontecer ao sair de casa, às vezes é inesperado e você não tem noção do que o espera ao atender ao telefone ou logar no Facebook. Claro que é diferente para cada um, desnecessário citar os motivos, acho que todos já sabem o que é individualidade. No meu caso, que sou um sonhador por natureza, que tenho uma trilha sonora para cada situação, e felizmente(ou infelizmente, vai de como quiser interpretar), conheço pessoas de todos os tipos.
Minha vida é mesmo como uma série, mas de quem não é? Em dias de chuva quero apenas ouvir canções calmas com violão e letras profundas, quando estou triste quero músicas tristes, quando estou com indiferente e quero me fechar do mundo, vai ser metal ou celta, um mundo de possibilidades.
Já me peguei discutindo com alguém e internamente estar ouvindo uma música para aquele momento, bem quando vi mensagens tristes em meio a conversas no celular. Já me peguei parando de andar apenas para observar a paisagem e pensar na vida. Já me peguei me sentando em um banco e colocando fones de ouvido e imaginando como teria sido se eu tivesse escolhido a opção B.
Repito: quem nunca pensou nisso?
Ok, eu estaria sendo injusto em generalizar assim. Nem todo mundo é tão daydreamer como eu. Sei que realidade é um fato e temos que conviver com isso, mas vale a pena fugir um pouquinho e tentar usar a imaginação. Não é certo viver sonhando, tampouco focado na realidade, o meio termo deve ser alcançado e é mais fácil do que parece. Então pessoas insatisfeitas com suas vidas, lembre-se que excessos são ruins, seja de agito ou de tédio, arrumem algo para fazer e garanto que isso não dói. A vida pode ser interessante por demais se você fizer por onde, e será exatamente como um filme ou uma série.
Bom, e como todo final de episódio, vou encerrar postando a música escolhida para o fim desse dia e do episódio de hoje.


“E então após digitar, Alexis Tyrell se levanta com a sugestão de um sorriso nos lábios, caminhando até o pufe azulado em seu quarto, observando o céu parcialmente escuro pela vidraça de seu quarto. Um suspiro longo escapou de seus lábios, deixando a testa encostada no vidro, ele fechou os olhos enquanto a câmera se afastava da porta. Deixando-o ali: imaginando...sentindo...duvidando....”

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